26 junho 2008

É verdade?

Louise Hay

A verdade é a parte imutável de mim

Tudo em que acreditamos torna-se verdade para nós. Se você sofreu um súbito desastre financeiro, é bem Possível que em algum nível você acredite que é indigno de ter dinheiro, encargos pesados e dívidas. Pode ser também que acredite que nada de bom pode durar muito, que a vida é sua inimiga ou, como OUÇO com tanta frequência, "Simplesmente não consigo vencer".
Se você parece incapaz de atrair um relacionamento, pode ser que acredite que "Ninguém me ama", ou sou indigno Talvez tema ser dominado como sua mãe era, ou pode ser que pense: "As pessoas só me magoam".
Se sua saúde é má, você pode acreditar que "A doença é comum na minha família" ou que você é uma vítima do clima.
A crença pode ser também: "Nasci para sofrer" ou "Sempre tenho alguma coisa".
Você pode também ter uma crença diferente, da qual nem mesmo esteja consciente. A maioria das pessoas não está e só vê as causas externas do acontecimento. Enquanto alguém não lhe mostra a ligação entre as experiências externas e os pensamentos internos, você continua sendo uma vítima da vida.
Seja qual for o problema, ele se origina num padrão de pensamento, e Padrões de pensamento podem ser modificados!
Esses Problemas com que lidamos e lutamos em nossas vidas podem dar a impressão de serem verdade, podem parecer verdade. No entanto, por mais difícil que seja a questão com que estamos lidando, ela é apenas o resultado externo ou o efeito de um padrão de pensamento interno.
Se você não sabe que pensamentos estão criando seus problemas, encontrou o lugar certo, pois este livro tem o objectivo de ajudá-lo a descobrir. Olhe para os problemas em sua vida.
Pergunte-se: Que tipo de pensamentos estou a ter para criar isto?
Se você se permitir sentar-se relaxadamente e fazer a si mesmo essa pergunta, sua inteligência interior lhe mostrará a resposta.

Trata-se apenas de uma crença que você aprendeu quando criança
Algumas coisas em que acreditamos são positivas e alimentadoras. Pensamentos assim são úteis a vida toda, como "Olhe para os dois lados antes de atravessar a rua".
Outros pensamentos são muito úteis no início, mas tornam-se inadequados à medida que vamos ficando mais velhos. "Não confie em estranhos" pode ser um bom conselho para uma criancinha. Todavia, para um adulto, continuar tendo essa crença apenas resultará na criação de isolamento e solidão.
Por que tão raramente nos sentamos e perguntamos a nós mesmos: "Isso é mesmo verdade?" Por exemplo, por que acredito em coisas como "Tenho dificuldade em aprender?"; "Isso é verdade para mim agora?"; "De onde veio essa crença?"; "Ser que ainda acredito nisso porque uma professora de primeiro grau me disse isso tantas vezes?"; "Não seria melhor eu me libertar dessa crença?"
Crenças como "Meninos não choram" e "Meninas não sobem em árvores" criam homens que escondem seus sentimentos e mulheres que têm medo de actividades físicas.
Se em criança lhe ensinaram que o mundo é um lugar assustador, tudo o que você ouvir que se ajusta a essa crença será aceito como verdade. O mesmo vale para "Não confie em estranhos". "Não saia de casa à noite" ou "Todos querem lhe passar a perna”.
Por outro lado, se no começo de nossa vida foi nos ensinado que o mundo é um lugar seguro, nossas crenças serão outras. Podemos facilmente aceitar que o amor está presente em todos os cantos, que as pessoas são afáveis e que sempre teremos o que precisamos.
Se em criança lhe ensinaram: "É tudo minha culpa" você andará por aí sempre se sentindo culpado, não importa o que aconteça. Sua crença o tornará alguém que está sempre dizendo: "Desculpe-me".
Se em criança você aprendeu a acreditar: "Eu não valho nada", essa crença sempre o manterá no fim da fila onde quer que esteja. Foi o que aconteceu na minha infância, quando não ganhei nenhum pedaço de bolo. Às vezes, quando outros deixam de notá-lo, você se sente invisível.
As circunstâncias de sua infância O ensinaram a acreditar: Ninguém me ama? Então, com toda a certeza, você é solitário suas amizades e relacionamentos têm curta duração.
Sua família o ensinou: "Não há o suficiente" - Tenho certeza de que você com frequência sente que a despensa está vazia, consegue ganhar apenas o bastante para sobreviver ou está sempre afundado em dívidas.
Tive um cliente que foi criado num lar onde acreditavam que tudo estava errado e só poderia piorar. Sua maior alegria era jogar ténis, mas um dia ele machucou o joelho. Foi a todos os médicos que conseguiu encontrar, mas o problema só piorava. Finalmente chegou ao ponto em que não pôde mais jogar.
Outro cliente, filho de um pastor de igreja, aprendeu quando criança que todas as outras pessoas tinham preferência antes deles, pois a família do pastor sempre deve ser a última atendida. Actualmente esse homem é óptimo em arranjar bons negócios para os seus clientes, mas em geral está cheio de dívidas, com pouco dinheiro no bolso. Sua crença ainda O faz ficar no último lugar da fila.

Louise Hay – Você pode curar sua vida

Sem comentários: