31 agosto 2008


"...A presença do mar, a presença das coisas físicas que a gente têm não saem da memória, e a memória vê. Embora você tenha o desgaste dos sentidos, da visão, da audição... "


"...Vejo tudo o que quero com o sentimento da memória. Então, se eu quiser ver aquela paisagem, aquela coisa, não preciso trazer o mar para perto de mim, ele está no meu coração. "

Dorival Caymmi

30 agosto 2008

Sessão 30 de Agosto

Ancoras
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Muito Obrigada a todos os participantes que interagiram nesta sessão do Grupo de Estudo PNL - Lisboa.
O meu especial agradecimento a nossa querida Paula Freire.
Teresa

20 agosto 2008

Inteligência Emocional e Sexualidade

André Percia e Patrícia Franca


A sexualidade é um aspecto importante na dinâmica sistémica de vida do ser humano e traz muitas pessoas aos consultórios de terapia e Coaching. Ao atender estas pessoas temos a oportunidade de possibilitar que as mesmas tenham uma vida sexual mais harmónica e saudável, ficando desta forma em equilíbrio com toda a sua vida emocional interior.
Viver a sexualidade com inteligência emocional requer uma maior disponibilidade para fazer distinções, que são necessárias a gestão das emoções. Implica em reconhecer um sentimento enquanto ele ocorre na medida em que se escolhe permitir-se apto para adequá-lo as situações, direccionando-as e aprendendo com elas. Reconhecer um sentimento no outro também faz parte de viver Inteligência Emocional, afinal, sexo é uma experiência a dois, onde é possível proporcionar prazer e motivar o parceiro enquanto se motiva e sente prazer.
De acordo com a Neurociência, pensamentos e emoções estão associados a uma rede neuronal. Alguns destes pensamentos ou sentimentos são “bons”. Os bons resultados podem ficar ainda melhores. Os resultados ainda uma última vez significados como “ruins” podem ser transformados, criando novas conexões neurais. Vamos mostrar através de exercícios como é possível encontrar novas formas de mudar estas conexões produzindo resultados cada vez melhores, inteligentes e saudáveis. Experimentando a Inteligência Emocional a vida sexual, pode transformar outros aspectos da vida também. É como o efeito dominó. A vida é uma rede sistémica de inacreditáveis e infinitas possibilidades prazerosas
Experimentamos o sexo com os cinco sentidos. Quando temos o foco no presente, em todas as emoções e sensações temos a possibilidade de experimentar o sexo de forma mais profunda e saudável. Não existe certo ou errado quando o assunto é sexo. Acreditamos que uma vida sexual saudável acontece quando está de acordo com os nossos valores e regras. Quando estamos congruentes com nossos valores e regras, aumentamos as chances de construir uma vida sexual prazerosa e saudável.
Torná-la melhor e refiná-la é como fazer um cocktail de infinitas possibilidades e escolhas!




André Percia de Carvalho é psicólogo, escritor, 22 anos ministrando cursos e palestras sobre assuntos relacionados a mente humana, 18 anos de sólida experiência como psicoterapeuta, hipnoterapeuta, coach. MBA em Gestão pela Qualidade Total (UFF) e consultor. Full Member da International Parapsychological Association e autor de livros como “Aprendiz de Feiticeiro”, “Gol de Cabeça”, “Extraordinary Dreams”, “Sonhos Exóticos”, “Casas Mal-Assombradas” e de paper em periódicos académicos e populares diversos. Certificado internacionalmente como Master Practitioner e Trainer em PNL.


Patrícia Franca é Psicóloga, Pós-Graduada em Psicologia Junguiana na PUC, com certificação internacional em Hipnoterapia, membro da English Hypnosis Association. É Master Practitioner e Trainer em PNL e Coach com certificação internacional. Desenvolveu um trabalho com pacientes em hospitais (CTI). Ministra cursos de formação em PNL assim como workshops em diversas áreas visando o aprimoramento humano e seu desenvolvimento em vários níveis. Consultora empresarial na área motivacional, escritora e conferencista internacional.





Patrícia Franca, Michael Grinder e André Percia no V Congresso Latino Americano de PNL (2007), em Salvador (Brasil)








Patrícia Franca e André Percia no VI Congresso Latino Americano de PNL (2008), onde apresentaram o tema PNL e Sexualidade

18 agosto 2008


"Não quero que a minha casa seja cercada de muros por todos os lados e que as minhas janelas estejam tapadas. Quero que as culturas de todos os povos andem pela minha casa com o máximo de liberdade possível"
Gandhi
As palavras não têm energia alguma, a não ser que criem ou façam surgir uma imagem. A palavra em si mesma nada possui. Uma das coisas das quais sempre me lembro é:
"Quais as palavras que fazem surgir imagens nas pessoas?"
Então, as pessoas seguem o sentimento criado pela imagem.

Virgínia Satir

12 agosto 2008

Panorama Social - Lucas Derks




Padrões de pensamento social e
a transformaçãodo comportamento social inconsciente
José Figueira

Já Korzybski dizia: Não é o mundo que cria problemas psíquicos nas pessoas. É sim a maneira de como as pessoas se representam o mundo!
O desenvolvimento pessoal, a psicoterapia e o coaching, tanto individual como para organizações, devem ter pois como fim a transformação da imagem do mundo do cliente.
O Panorama Social Mental não vem da América, é finalmente uma criação genuína nascida no solo europeu por um tal psicólogo formado em psicologia clínica e social, Lucas Derks, que está trabalhando com colegas da Alemanha, Finlândia, Dinamarca, Holanda, Polónia. É um resultado de investigação e modelagem, do desenvolvimento e da aplicação da Programação Neurolinguística (PNL) e não é uma aplicação qualquer. É sim, para compreensão daqueles que já tiveram o privilégio de experimentar o impacto da Programação Neurolinguística, uma aplicação da PNL a 100%.

A pergunta tanto em PNL como no Panorama Social é a mesma: como se pode transformar rapidamente a maneira de como eu mesmo ou o cliente se representa o mundo, como transformar a forma de como nos representamos a nós mesmos e nos representamos na nossa relação com os outros de modo a realizarmos mais facilmente os nossos objectivos e alcançarmos um alto grau de satisfação pessoal?

A resposta mais imediata do Panorama Social está inserida no pressuposto: a localização de mim e do outro que inconscientemente é projectada no meu espaço mental de 360º a 3 dimensões, determina a minha relação com o outro.

Ora desde os anos 70 que a PNL fornece os meios para finalmente podermos explorar esta relação que se processa ao nível do inconsciente. O Panorama Social Mental explicita e dá um passo ainda maior na exploração e transformação destas relações.

Muitos dos problemas psicológicos fundamentais que experimentamos no momento actual têm a ver com a posição da mãe ou do pai, muitas vezes do irmão ou da irmã, do avô ou avó, do namorado ou namorada, do companheiro(a), do patrão, do chefe e até dos antepassados. Tem a ver sobretudo, com a posição que nós mesmos tomamos neste todo. Ora as técnicas da PNL e do Panorama Social Mental em particular, têm como fim literalmente reajustar posições de modo que nos ajudem a determinar para nós mesmos uma vivência tal para que possamos afirmar no fim de contas que a vida valeu a pena ser vivida.

A intervenção mais simples e rápida em coaching, terapia ou qualquer sessão de auto-desenvolvimento pode muito bem ser muitas vezes uma sugestão directa – o que equivale a uma simples mudança de localização. Imagine no seu panorama mental algo que até agora oferece dúvidas, repentinamente colocado numa posição central. Muito possivelmente o mesmo facto passou num décimo de segundo a ter outra significação. Pessoas experientes de PNL conhecem o efeito imediato do distanciamento, deslocação, redução de tamanho e abaixamento posicional dum “agressor” ou duma qualquer outra figura menos simpática das nossas relações – ora até agora, que eu saiba, nunca foi explorado o espaço mental da experiência social subjectiva a 3 dimensões como Lucas Derks o fez – é a este espaço mental da experiência social que chamamos “Panorama Social Mental”.

O Panorama Social é povoado por “personificações”. De forma inconsciente criamos estruturas de pensamento sobre os outros e damos a essas estruturas um lugar no disco rígido do nosso computador cerebral. A partir daí o outro passou para sempre a povoar a nossa vida. Delete é impossível. Trata-se duma imagem a que atribuímos determinadas sensações e características. Quando vimos o outro, a imagem que criámos do outro é activada. A nossa reacção ao outro está em correlação directa com a imagem que fazemos do outro, da personificação do outro, e da personificação que faço de mim. E o outro faz o mesmo.

Personificar é pois criar uma imagem de mim e do outro. Dar à personificação do outro um lugar na minha memória, um lugar em relação a mim.

A localização é a base da existência. Se eu ou o outro não tem um lugar, então não existe. “Fantasmas” existem simplesmente pelo facto de que têm lugar na nossa mente. No fundo a discussão sobre a existência ou não de “fantasmas” já podia estar fechada. O importante é como os “fantasmas” funcionam. Estão ou não ao nosso serviço? E como é que os pomos ao nosso serviço no nosso Panorama Social Mental ou no nosso “Panorama Espiritual”?

Quais são os padrões específicos que determinam a minha auto-imagem? Como posso fortalecer o meu Eu? Como posso deslocar as imagens negativas de mim para outro lugar da minha Paisagem Social Mental de modo que a negatividade seja atenuada? Que recursos tenho ao meu dispor para oferecer àquela imagem ainda fraquinha de mim naquele canto obscuro do meu panorama mental? E no momento em que, por exemplo, desloco ou, se isso não for suficiente, ofereço a essa imagem os recursos de que precisa, a auto-imagem muito possivelmente desloca-se automaticamente na paisagem mental a 3 dimensões e, se calhar, de repente cresce e adquire nova cor.

Como construímos o poder e a autoridade? Qual é o segredo da autoridade sobre os outros? Ou como damos autoridade aos outros? O pressuposto básico em questões de poder e autoridade é precisamente que a “representação domina a interacção”. Não há ninguém que tenha poder sobre nós se não tivermos colocado de antemão a personificação numa posição privilegiada de poder no nosso Panorama Social. A posição em que colocámos a personificação do outro no nosso panorama, domina a imagem que temos de nós. É este o segredo da autoridade e do poder de mim e dos outros.

E o que fazemos com pessoas, fazemos com grupos. Como personificamos grupos? Com que atributos? Atribuímos à personificação do grupo, no nosso Panorama Social Mental, todos os atributos que consideramos humanos? Todos os atributos são importantes, mas no nosso Panorama Social Mental há um local especial para grupos privilegiados e há um lugar específico para os adversários e supostamente perigosos. Desloque, se ainda os tem, os supostamente perigosos para o lugar dos socialmente agradáveis, faça um cocktail e muito possivelmente descobrirá que o mundo pode ser ainda mais agradável do que até agora supunha.

A base da nossa personalidade reside muito provavelmente na maneira como o Panorama Familiar Mental está organizado num determinado período da vida. O Panorama Familiar Mental forma uma das mais poderosas bases para uma transformação radical. Oferece, duma forma altamente eficiente, uma versão alternativa pura e simples da PNL para as surpreendentes Constelações Familiares de Hellinger, com uma grande vantagem, sem a necessidade de ter que recorrer a representantes.

Acima do Panorama Social Mental situa-se o nosso Panorama Espiritual, povoado por defuntos, anjos, deuses, fantasmas, etc.. A deslocação duma pessoa falecida para uma localização mais pacífica no Panorama Espiritual pode ter uma influência altamente benéfica em problemas relacionados com luto.

O Panorama Social pode ser empregue ainda em formação, em teambuilding e em organizações. Muitos dos problemas dentro de organizações têm a ver com as representações que os membros da organização têm de si mesmo e dos outros. Não é provável uma transformação sólida duma organização sem transformar o Panorama Social dos seus membros.

Tal como toda a PNL, o Panorama Social Mental é um modelo que não tem pretensão de Verdade. Parte unicamente de pressupostos, mini-teorias que se afiguram muito úteis na prática. Um dos pressupostos que tem levado a muitas especulações metafísicas em intervenções noutras disciplinas é o pressuposto do efeito que a transformação individual tem nos outros. Se modificamos no nosso Panorama Social a personificação do outro, isso terá inevitavelmente consequências no nosso comportamento verbal e não-verbal que será certamente apercebido pelo inconsciente do outro. A directa consequência será que muito possivelmente o outro modificará de forma automática a sua atitude...

08 agosto 2008

Workshop


“Filosofia, Criatividade e meia dúzia de chapéus às cores”

Filosofia com Crianças

Formadora: Joana Sousa – Certificação em Six Thinking Hats® de Edward de Bono
Público-alvo: professores, educadores de infância, profissionais da educação, pais… Todos os interessados em conhecer e dominar técnicas que visem desenvolver a capacidade cognitiva da criança, bem como as competências dos pensamentos crítico, criativo…
Data de realização: 27 de Setembro de 2008 pelas 10h30min
Inscrições e Informações:
Immensus Saberes - info@immensus-saberes.pt

04 agosto 2008

Grupo de Estudo PNL - São Paulo




O Grupo de Estudo PNL – Lisboa é um projecto internacional que tem raízes no Brasil, nasceu de uma parceria com as empresas IDEP – Instituto de Desenvolvimento Pessoal e Profissional e Sam Jolen Coaching e Treinamentos.

Em São Paulo já foram iniciadas com sucesso as actividades do Grupo de Estudo PNL – São Paulo

Foi criado recentemente em Natal pela empresa Humano Center o Grupo de Estudo PNL - Natal

03 agosto 2008

Próxima Sessão do Grupo de Estudo PNL - Lisboa


Data: 30 de Agosto, das 10h às 13h
Local: Rua Padre Américo, 19D - sala D - Telheiras
Inscrições: geral@cdrh-consultores.com ( Vagas Limitadas)
Evento sem fins lucrativos, será cobrado apenas 6€
- Coffee Break e Certificado de Participação

Âncoras Musicais

Artigo publicado nos média brasileiros entre jornais, revistas e internet sobre o tópico âncoras com abordagem auditiva e/ou musical do curso de formação e certificação internacional – Practitioner em Programação Neurolinguística (PNL) em 13 de junho de 2001, por Alexandre Bortoletto.

A modalidade sensorial auditiva é com certeza uma poderosa fonte de ancoragem, trazendo uma forte sinestesia ou emoções para quem realmente lhe dá atenção.
Certa vez estava assistindo a um filme conhecido, "Rocky IV", e de repente me surgiu a idéia de apertar a tecla "mudo" do meu controle remoto, e aconteceu uma coisa interessante, as cenas de luta e preparação para lutar daquele filme, que sempre nos emocionava e nos inspirava, ficou estranho, tinha perdido o efeito, parecia apenas uma daquelas lutas comuns, quando você apenas torce, mas não te emociona e muito menos é inspiradora.
Esse tipo de música "pano de fundo", também chamado de "Música Incidental", é uma das principais âncoras (um estímulo específico; visão, som, palavras ou tacto que automaticamente desperte uma determinada lembrança e estado físico e mental) ou tipo de âncora usada na TV, nas propagandas e filmes ou qualquer meio de comunicação que esteja interessado em resultados.
Pense na cenas finais dos filmes, ET e Titanic, ok... agora tire suas músicas e pronto nenhum deles ganhariam "Oscars", pois a música é uma coisa muito poderosa em nossas vidas, com certeza você já deve estar pensando em dezenas ou centenas de filmes ou propagandas onde isso poderia ocorrer.
O inverso também é válido, ou melhor, seria uma das maneiras pela qual compramos CDs e ouvimos músicas, mas muitas vezes não aproveitamos as músicas como deveria, apenas escutamos e cantamos, mas nunca ancoramos , pois elas são um recurso incrível que podemos usar para nós mesmos ou com clientes, temos aparelhos de som, mp3 player ou leitor de CDs no carro e continuamos irritados com trânsito, trabalhamos e continuamos stressados e mal-humorados, enfim, não tiramos um tempinho para poder incorporar essas músicas, as músicas que mais gostamos, em nossa vida.
Os adolescentes são incríveis com isso, eles usam correctamente todo esse potencial musical, geralmente os jovens usam a música como uma forma de identidade e acabam usando suas músicas não apenas para escutar e curtir, mas eles "vestem", "cortam os cabelos", "se alimentam" com suas músicas. Não há nada de errado nas músicas actuais, muito pelo contrário, está tudo certo, pois a música que é uma arte, ela deve transmitir emoções, sensações e visões para quem a desfruta, o verdadeiro propósito da música é com certeza uma boa e fortificante âncora.
Não existe música ruim, existe sim músicas sendo usadas em contextos errados. Toda música tem um Tempo, um ritmo, como toda experiência têm uma sequência de submodalidades (as qualidades sensoriais percebidas em cada um dos cinco sentidos. Por exemplo: as submodalidades visuais incluem cor, forma, movimento, brilho, profundidade, etc. As submodalidades auditivas incluem volume, altura, andamento, etc. e as submodalidades cinestésicas incluem pressão, temperatura, textura, localização etc.). Particularmente não usaria uma música do "Sepultura" para relaxar ou dormir, poderia usar uma Paixão ou Fuga de "J.S. Bach", mas para ir na academia ou fazer esteira, com certeza usaria o tema do filme "Rocky IV" ou qualquer música com um ritmo mais acelerado, com certeza o "Adágio em Sol menor" de Tomazo Albinoni não vai inspirar nenhuma abdominal. Bom, podemos usar e abusar de todos os tipos e estilos de músicas que existem, para criar uma âncora para as tarefas e rotinas de nossa vida cotidiana, basta aproveitar.
Lógico que alguns tipos de músicas ou conjuntos músicas, tem em suas letras, sugestões maléficas, que podem ser interpretadas de uma forma errónea por nós, pois a música também é uma poderosa fonte para um estado alterado de consciência, um bom transe. Como aconteceu no mês de abril no Colorado, EUA, onde dois jovens de uma gang, fãs do conjunto de rock, Marilin Mayson, fizeram um massacre numa escola, matando alguns alunos. Por isso tome cuidado com o que escuta, use a música mais pelo seu lado instrumental, pelo seu ritmo, melodia e harmonia, mas desconsidere algumas letras, pois a maioria não diz nada, ou seja, as letras das músicas tem muito modelo Milton de linguagem, então as pessoas interpretam cada uma, da sua maneira.
Alguns musicoterapeutas dizem que a música barroca desperta um estado favorável para o aprendizado, realmente é excelente, mas para as pessoas que gostam de Bach, Vivaldi, Albinoni, etc..., não sei se um adolescente iria gostar desse tipo de música ou terapeuta, os jovens geralmente já tem suas preferências musicais, alguns iriam adorar e outros detestariam. Como disse; não existe música ruim, apenas devemos pegar uma música predilecta, criar nossa experiência com um admirável recurso para o aprendizado e pronto, estamos ancorados, lógico que com repetição, tudo melhora, pode ser que um jovem de 14 anos, sinta-se com muitos recursos para aprender matemática ao som da banda "Metallica" e com uma pessoa de 45 anos os recursos para aprender matemática estejam nas ricas harmonias e composições de Tom Jobim, enfim cada pessoa é única, não importa o contexto, não importa a música, o que importa é que isto é um condicionamento estímulo-resposta directo, uma âncora auditiva.
As âncoras devem sempre ser accionadas da mesma forma, seja visual, auditiva ou cinestésica, mas com as auditivas, com as músicas, não tem problema, pois geralmente estão em forma de CDs, gravadas de uma forma que não podem ser alteradas. Elas vão ser sempre accionadas da mesma forma, mas você pode intensificar o estímulo-resposta através do volume, grave-agudo, estéreo-mono e balance de seu equipamento de som, isto são as submodalidades disponíveis, que transformarão e deixarão suas âncoras-musicais ainda mais poderosas.
Como criar tudo isso? É muito simples, não há necessidade de estar dentro do contexto, por exemplo, dirigindo seu carro, você apenas precisa se imaginar dirigindo. Primeiramente coloque para tocar em seu equipamento de som uma música adequada ou que você goste muito, sente-se confortavelmente e comece a reviver a experiência de dirigir, dirigindo com seu carro muito confortavelmente e tranquilo, relaxado e despreocupado, mas com atenção e segurança, e perceba; que mais recursos necessito em minha experiência? Seleccione todos que você achar adequado e que tornariam ela ainda melhor. Vá mudando as submodalidades visuais até sentir que está do melhor jeito para você. Quando a música terminar, você pode repetir mais algumas vezes, mas com toda a experiência já modificada. Pronto, você ancorou sua experiência à música e toda vez que for dirigir, use-a no equipamento de som de seu carro, e toda aquela sensação agradável irá voltar, e com o tempo, não haverá mais a necessidade da música, você simplesmente entrará no carro e aquela sensação voltará, quem sabe até a música também e você poderá cantar ou assobiar enquanto dirigir, aproveitando melhor cada momento da sua rotina diária.
Tome algum cuidado, use as âncoras musicais apenas para situações agradáveis e positivas, jamais em desagradáveis e negativas, pois como Richard Bandler fala: "para situações negativas, uma vez é o suficiente".
Você pode usar esse tipo de ancoragem em todo o seu dia-a-dia, ancore você à sua música de acordar, almoçar, jantar, dormir, dirigir, trabalhar, meditar, estudar, etc..., enfim, tudo na sua vida pode ter um fundo musical e todas as suas experiências serem como um filme, seja o director desse filme e também o produtor musical dele, faça sempre a pergunta: Que música representa essa experiência de minha vida? Quem sabe você não aprende a tocar um instrumento musical, seria óptimo, hein!!! Então lhe pergunto: Quanto prazer você pode aguentar? Mais Música, mais Prazer na sua vida. Como Confúcio já dizia: "Como na Música, assim na Vida".

ALEXANDRE BORTOLETTO é musicólogo, proprietário e professor do SMAB College of Music e Master Trainer em PNL. www.alexandrebortoletto.com
Publicado no Golfinho Impresso Nº56


Minhas Âncoras Musicais

boomp3.com

boomp3.com

02 agosto 2008

Fisiologia: a Via da Excelência


A fisiologia é a ferramenta mais poderosa que possuímos para mudar instantaneamente de estados, para produzir instantaneamente resultados dinâmicos.
Se mudar a sua fisiologia - isto é, a sua postura, os seus padrões de respiração, a sua tensão muscular, a sua tonalidade - muda instantaneamente as suas representações internas e o seu estado.

Anthony Robbins