25 maio 2011

O Novo Código da PNL

Adriana de Araújo
O Código Clássico da PNL foi criado na década de 70 por John Grinder e Richard Bandler. Nos anos 80, Grinder desenvolveu inicialmente com Judith Delozier o Novo Código que é a atualização e correção do método clássico. Posteriormente, Grinder e Carmen Bostic St. Clair deram continuidade a esse processo de novas descobertas.

CÓDIGO CLÁSSICO:
O Código Clássico tem o foco na mudança através do comportamento para o desenvolvimento pessoal. Buscam-se ações diferentes e permanentes de curto prazo para que haja uma mudança definitiva para o avanço na vida.
Que padrão de conduta você está usando para ter os resultados que hoje tem em sua vida? É possível dirigir seu cérebro para os melhores resultados desejados.


NOVO CÓDIGO:
O Novo Código tem o foco na intenção e atenção por trás das ações. São exercícios (jogos), propostas simplificadas de mudança e controle do corpo e da mente. A pessoa aprende a desenvolver um estado de excelência e alta performance para realizar aquilo que quer. Você deseja um resultado melhor, com mais qualidade nas experiências que você tem na sua vida? Muitas vezes temos condutas viciadas, queremos mudar, mas não sabemos como, a mente parece ter ficado bloqueada em uma reação negativa. A maioria das pessoas buscam uma soluções através da “vontade de mudar”, entretanto, isso não costuma ser suficiente. É preciso mais do que vontade; é fundamental estimular de forma adequada à mente para que esse padrão de comportamento seja mudado e definitivamente superado.
De forma resumida, uma das utilizações das técnicas do novo código para o alcance de sucesso em suas ações com resultados satisfatórios, é:

1- identificação do que se quer – qual o contexto do seu desejo?
2- realização de exercício (jogo) que produzirá em você um estado de alta performance.
3- a partir desse novo estado emocional, você terá condições de novas escolhas e diferenças na qualidade das suas experiências e resultados.
Esse trabalho é feito de forma inconsciente.
4- é possível também relembrar quem sabe fazer com excelência aquilo que você quer? Como essa pessoa faz? Quais são os recursos internos que ela possui?

A psicóloga há mais de 12 anos, Adriana de Araújo utiliza em seus consultórios (São Paulo e Jundiaí), e através de consultorias via Skype, durante as sessões individuais, técnicas de Hipnose Ericksoniana, Coaching de Vida e Novo Código da PNL para desenvolver de forma especifica o melhor resultado através de suas ações naquilo que se quer.
É possível desenvolver habilidades, novos aprendizados e criar excelência em suas ações. Você poderá com a mesma destreza que já possui em alguns aspectos da sua vida expandir essa forma de pensar, agir e sentir para outras áreas da vida. Você aprenderá a desenvolver resultados satisfatórios através de seu comportamento e com isso a partir desse momento ter novas e escolhas, sempre repletas de realizações. Sucesso a você!

Adriana de Araújo
Consultoria via Skype
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21 maio 2011

O bom de toda mudança é que ela traz consigo vida e competência

Prof. Jair Moretti

Eu não posso, eu não consigo, eu não dou conta! Que tal eliminarmos essas palavras do nosso vocabulário?

A caseira da chácara de um amigo do norte do Paraná, pessoa simples de parcos recursos escolares, mas com boa energia para cuidar das plantas e mexer com a terra, tem um filho que mesmo trabalhando fora, nas horas vagas a apoiava no cuidar da piscina e corte da grama.

A certa altura, seu filho resolveu mudar de cidade a deixando com essa incumbência, cortar a grama, mesmo sendo uma tarefa pesada, “tirou de letra”, mas cuidar da piscina, que requer o manuseio dos mais diversos tipos de registros, produtos, análises..., apesar de ter sido devidamente instruída pelo filho, dizia eu não consigo, não vou dar conta de manter essa água cristalina, como meu filho fazia e realmente cada dia a água estava de mal a pior.

O dono da chácara, um estudioso das questões da mente, vivia lhe dando reforço positivo dizendo, o cérebro de todos nós é igualzinho e todos nós temos potencial, se seu filho fazia você também pode fazer com a mesma desenvoltura e qualidade, acredite em você!!!

Novos “consultores” especialistas em piscina, foram contratados para o devido treinamento, mas ela insistia que não ia dar conta, mesmo sendo orientada a anotar tudo o que devia ser feito...tempos e quantidades de produtos...nada de água cristalina...

Até que seu patrão de uma forma mais incisiva lhe disse: “Você é capaz, você pode tudo, eduque seu cérebro para se acostumar com as vitórias e sempre as terá”.

Ao retornar, após um período de viagens, seu patrão, finalmente pode ouvir da caseira, “a água da piscina está uma benção, agora aprendi tudo, e sei que posso mesmo, obrigado pela insistência e paciência comigo”.

E a chácara do meu amigo está um verdadeiro “Paraíso”, graças ao poder que sua caseira deu ao seu cérebro, graças a mudança de pensamento, e consequentemente de palavras, de ações e atitudes, e que cada um de nós pode nos dar de presente todos os dias, mudando nossos padrões internos de “coitadinhos” de será que vai dar certo...antes mesmo da busca pelas soluções.

E você, quais são as crenças que andam te limitando não permitindo que alcance o “Sucesso” e mantenha o seu “Recanto de satisfações e alegrias” em “Recanto” das lamentações, incertezas, inseguranças..., que tal nos TRANSFORMARMOS e com objetivos claros começar a realizar nossos sonhos, com preparação, determinação e persistência. As oportunidades estão aí ao nosso alcance só depende de nós, que tal optar por convicções fortalecedoras, e se tornar uma pessoa mais competente ao longo da vida???

“Muitos querem mas não podem, muitos podem mas não querem...EU QUERO, EU POSSO...EU ME PERMITO! (ensinamento indígena)

Sucesso, seja feliz e vamos para frente!!

Prof. Jair Moretti é Terapeuta Holístico, Coach com formação em Cinesiologia Aplicada, Master e Trainer em Programação Neurolingüística (PNL), Palestrante Internacional e Consultor de Empresas. Siga o Prof. Jair Moretti no Twitter em @jairmoretti, site: www.jair moretti.com

07 maio 2011

O que é a 3ª Geração da PNL?

1° Geração

A 1ª Geração da PNL é o modelo original da PNL que foi desenvolvida nos anos 70 por Richard Bandler e Jonh Grinder, a partir do estudo e modelagem de terapeutas tão brilhantes e eficazes como Milton Erickon (hipnose), Gregory Bateson (Escola de Palo Alto), Virginia Satir (Terapia Sistémica) e Fritz Perls (Gestalt). Centrava-se fundamentalmente no indivíduo e tinha como pressuposto uma relação terapêutica um a um. A maioria das técnicas desta 1ª geração tiveram foco na solução de problemas nos níveis de comportamentos e capacidades.

2ª Geração

A 2ª geração da PNL começou a surgir em meados dos anos 1980. Neste momento, a PNL foi se expandindo para estudar outras questões para além do contexto terapêutico. Ainda centrada em indivíduos mas enfatizando muito mais as relações com os outros e com nós mesmos. A Modelagem e suas ferramentas começam a ser utilizadas em áreas de negociações, liderança, motivação, vendas, saúde e educação.

As técnicas da PNL também se ampliaram e agora incluiam temas dos níveis mais elevados como crenças, valores e meta-programas. Suas ferramentas integram o uso de novas distinções tais como : a linha do tempo, subomodalidades e posições perceptivas

3ª Geração

A Geração da PNL está sendo desenvolvida desde os meados dos anos 90. Suas aplicações são mais sistêmicas e centram-se em níveis mais altos de aprendizagem, interacção e desenvolvimento. Suas técnicas abordam os níveis mais profundos: a identidade, a missão e a visão. Salienta a mudança do campo unificado do sistema e pode ser aplicada no desenvolvimento de organizações, culturas, equipas e indivíduos.

Todas as três gerações da PNL estudam a estrutura e o funcionamento da mente ( esta é a essência da Programação Neurolinguística). As duas primeiras gerações estudavam quase que exclusivamente a Mente Cognitiva. A 3ª geração ampliou o campo de estudo para incluir também a Mente Somática e o Campo Energético presente no sistema onde actuamos.

1 -Mente Cognitiva - que emerge do cerébro

2- Mente Somática - centra-se no corpo

3 - Campo Energético - vem através da nossa conexão e do relacionamento com outros Sistemas à nossa volta.

As técnicas da 3ª geração são baseadas no Campo Energético (Field), incorporando os princípios de auto-organização, os arquétipos e uma perspectiva de todo o sistema - que é conhecida como "a quarta posição".

Robert Dilts tem sido um dos principais criadores da 3ª geração da PNL afirmando que a sabedoria necessária para mudança já está no sistema e pode ser descoberta e libertada pela criação de um contexto adequado.

06 maio 2011

"Existe uma vitalidade, uma força de vida, uma energia, um despertar, que é traduzido em ação através de você, e porque só existe um de você em todos os tempos, essa expressão é única."

Martha Graham

A Hora do Coaching

Noscilene Santos e Prof. Jair Moretti falam sobre Crenças Limitantes no Progama A Hora do Coaching.

Despertar do curioso: a arte de elaborar perguntas que resolvem

“Eu não procuro saber as respostas, procuro compreender as perguntas”.

Confúcio

A curiosidade é vista como um impulso natural, o desejo de aprender mais. É uma poderosa ferramenta de aprendizagem. Pessoas curiosas expandem suas mentes, têm mais liberdade de ação e poder de decisão. Seu campo de conhecimento é abrangente, não se limita a especificações técnicas, sua sede é o saber. Os curiosos costumam questionar até a exaustão, são insaciáveis em sua busca por informações consistentes. Têm um talento natural para formular perguntas positivas que levam a reflexão e à ação.

A habilidade em elaborar perguntas que resolvem, poderá gerar resultados excepcionais no trabalho em equipe, na comunicação, em reuniões de negócios, planejamentos e empreendedorismo, por despertar nas pessoas o seu poder criativo, entusiasmo e autoconfiança. Perguntas positivas apontam novos caminhos, são úteis para investigar situações sem causar constrangimentos às pessoas e isso gera confiança.

Um líder que deseja despertar o curioso que está dentro de cada um de seus colaboradores, deve estimular a curiosidade. Uma equipe com a atitude do questionamento tem maior capacidade de julgar, melhores argumentos e inteligência mais aguçada. Além disso, consegue se comunicar de modo fluido e interessante, já que interage com perguntas espontâneas que enriquecem o diálogo e inspiram a outra pessoa a expor suas ideias ordenadamente. A arte da pergunta positiva gera confiança pessoal e profissional e dá mais sentido às realizações.

Quando se trata do tema curiosidade, Leonardo Da Vinci é para mim uma das maiores referências da história, devido a sua genialidade em transitar pelas sete inteligências de modo extraordinário. Ele possuía uma insaciável curiosidade em relação ao mundo à sua volta, não se limitava aos estudos formais. O seu fascínio pela natureza gerava muita curiosidade e inspiração, queria saber, por exemplo: Como um pássaro voa? De uma pergunta simples e até mesmo ingênua, desencadeavam outras que especificavam a informação: “O pássaro voa porque tem duas asas? Por que tem penas? Como levanta voo? Como diminui a velocidade? Como acelera? Quão alto ele pode voar? Quando dorme? Quão boa é a sua visão?”

De uma única questão, várias outras surgem. São perguntas que especificam a situação e aumentam a capacidade de encontrar respostas. É possível trazer essa mesma capacidade para a realidade pessoal e profissional. Como seria sua vida se a pergunta certa fosse feita na hora certa? E se essas perguntas fossem positivas, simples e até mesmo ingênuas? Pense na criança; pense em você quando criança: como formulava perguntas para saciar a sua curiosidade? Alguma vez se sentiu retraído e deixou de fazer uma pergunta na fase da infância? Provavelmente a resposta é não. Uma criança não tem medo de perguntar, ela ainda não sabe o que é isso. O que a criança tem é sede de saber, de aprender.

A propósito, qual pergunta que ainda não foi feita sobre a questão que você busca resposta? Uma pergunta incomum pode despertar reações surpreendentes. Um dos artifícios que Leonardo Da Vinci usava para avaliar sua obra, era observar de pelo menos três ângulos diferentes, usava espelhos para ver a imagem invertida e enxergar as imperfeições. Ele costumava, ainda, sair de vez em quando para relaxar; porque ao retornar ao ambiente, sua capacidade de julgar era maior. Segundo ele, o contato contínuo com o trabalho faz perder a capacidade de julgá-lo. Essa é uma visão a ser considerada, pois quando a pessoa está no centro do problema tem maior dificuldade de ver as soluções; uma ótima opção é “sair do quadrado” para questionar e avaliar o fato tal qual ele é, de forma isenta de emoções.

A curiosidade nos move em direção ao conhecimento, aprendizagem e crescimento. Esse comportamento abre as portas para a liberdade de escolhas. A minha curiosidade agora é saber com que frequência você usa essa habilidade simplesmente por desejo de obter mais conhecimento? De que maneira a curiosidade influencia suas decisões?

“Aquele que pergunta é tolo por cinco minutos, mas aquele não

pergunta permanece tolo para sempre.”

Provérbio Chinês

Noscilene Santos, Coach internacional, Palestrante comportamental, Master Practitioner e Trainer em Programação Neurolinguística. Coautora do livro Ser Mais com PNL e Apresentadora do programa A hora do coaching – www.clictv.com.br

noscilene.santos@peopletraining.com.brwww.peopletraining.com.br

As crenças e a sabedoria popular

Reproduzo o aqui um artigo muito interessante que mostra a origem de algumas das nossas crenças e como podemos ser afectados por elas. O artigo foi escrito pelo jornalista André Moragas ( O Globo)

A dita “sabedoria popular”, expressa em diversos ditados que ouvimos desde pequenos, pode ser considerada qualquer coisa, menos sabedoria. No entanto, infelizmente, ela é repetida de geração em geração até que entremos na vida adulta e nos demos conta de que a “sabedoria popular” nos limita, nos reprime e não permite que sejamos autênticos, corajosos e desbravadores. É claro que alguns conseguem furar o bloqueio. Para estes, estarão sempre reservados os melhores lugares ao sol.

Quem aqui nunca ouviu os ditados abaixo e até hoje não repete alguns deles para seus filhos, para seus subordinados e até para seus amigos? Então, para cada um deles eu faço um breve comentário de como pode afetar a nossa vida hoje, dentro ou fora das empresas. Vamos lá:

Mais vale um pássaro na mão do que dois voando – esse talvez seja o lema da bandeira dos que acreditam na mediocracia (e não na meritocracia). Ele berra nos seus ouvidos: “Não arrisque, fique com o que é seguro. Não vale a pena se destacar, seja mediano e passe com a média 5”. Ou seja, ele faz com que as pessoas se contentem com o pouco. E não falo aqui só de bens. Os que gostam deste ditado se contentam com um emprego médio, com um casamento mais ou menos, com uma vida sem sal, mas segura. Pois bem, na minha vida, em qualquer situação, eu sempre mirei nos dois pássaros voando.

O bom é inimigo do ótimo – esse tem um problema, pois realmente parece que é um bom conselho. Ledo engano. Ele coloca o bom como antagônico ao ótimo, quando, na verdade, é um caminho a seguir e não uma escolha. Ou seja, ele limita a evolução natural de algo bom para uma coisa ótima. Então, não me venha com essa. Se está bom hoje, pode estar ótimo amanhã, sem que isso gere inimizade entra os dois conceitos.

Devagar se vai longe – Outro ditado travestido de bom conselho. Os mais incautos leem que deve se ter perseverança. Errado, ele dita a sua velocidade na vida, sempre lenta. Até o dia em que você descobre que andou devagar demais e só ultrapassou alguns metros. O problema é que você só percebe isso no final, quando não dá mais tempo de correr. Mas, meu amigo, a vida é uma só e não tem reprise como o “Vale a Pena Ver de Novo”.

A pressa é inimiga da perfeição – Diz quase o mesmo que o anterior, e te o mesmo objetivo: limitar a sua velocidade na vida. Por que uma coisa feita rápida não pode ser perfeita? Ah, dirão alguns, é impossível atentar para os detalhes se você faz as coisas correndo. Mas quem disse que fazer com pressa é sinônimo de fazer correndo? Calma, eu não voltei ao fumo anterior. A pressa pode ser ditada pela velocidade com a qual você faz alguma coisa ou implanta um projeto. Isso não quer dizer que você não planejou antes de executar. Fazer correndo sim, implica em pular a parte importante do planejamento.

Apressado come cru – Como vocês podem perceber, eles não querem mesmo que você saia da sua velocidade de 10 km/h. Então, ok, eu adoro comida japonesa. Não me importo de comer cru. Como já disse o cantor Lobão, “prefiro viver dez anos a mil do que mil anos a dez”. É claro que esse é o outro extremo, quem sabe não dá pra viver 500 anos a 500 km/h.

Quem espera sempre alcança – Então tá, continua esperando aí que eu vou à luta. Nada na minha vida veio fácil e, talvez por isso, nunca fiquei sentado na praça esperando cair no meu colo. Corri atrás. Faça isso também. Não espere que os outros te entreguem de bandeja, fabrique a bandeja.

Quanto maior a altura, maior o tombo – Esse limita o seu sonho. Não sonhe alto, ele diz, você pode se emborrachar no chão. Fique ali, no meio da multidão, sendo mediano, sem ser percebido. Não tente voar, voar é para os pássaros. Não tente nadar, nadar é para os peixes. Ande somente, se possível a 10 cm de altura e a 5 km/h.

Não se pode remar contra a maré – Imagina se Gandhi e Max Luther King tivessem acreditado nisso. Esse é o maior segredo da vida. Conteste, seja crítico, tenha a sua opinião. Não deixe que os outros a tenham por você. Tem uma frase que adoro que diz: “o mercado odeia vácuo. Se você não se posiciona, alguém te posiciona”. Pois, então, escolha a sua batalha e lute contra a maré, não se deixe levar pelas ondas. Como diria um amigo: “camarão que dorme na areia a onda leva”.

Pato novo não dá mergulho fundo – Esse eu já comentei aqui em um outro texto. O problema é que ele não é dito apenas na infância, mas repetido insistentemente nos corredores das empresas, principalmente para os estagiários. Sempre tentando colocar uma laje na sua capacidade. Arrisque-se, dê o seu mergulho fundo. Não seja raso.

O bom cabrito não berra – Esse é pra continuar na linha dos bichos. E afirma categoricamente que, para você ser considerado bom, não deve reclamar. Mesmo que te lacem os pés, te cortem a lã e te deixem morrendo de frio nas geleiras do mundo corporativo. Fique quieto, não reclame, aceite tudo e abaixe a cabeça. Minha amiga Mata Hari diria: é ruim hein!!!! Vou berrar até ficarem surdos.... mmméééééééé”.

Os últimos serão os primeiros – Esse certamente foi dito por alguém que nunca conseguia chegar entre os primeiros (no mesmo estilo da frase proferida pelo careca de que “são dos carecas que elas gostam mais”). Nunca alguém acostumado a vencer, a lutar a conquistar seu espaço diria uma barbaridade dessas. Vamos combinar que os últimos serão sempre os últimos. No máximo os penúltimos. Então corra para estar no pódio, pois ele só tem três lugares e a melhor vista é a de quem fica em cima.

Se melhorar estraga – Na boa, como pode alguma coisa melhorar ao ponto de estragar. Esse é um conceito que eu nunca consegui entender. Esse tipo de ditado só me leva a acreditar que as pessoas tem muito medo de serem felizes. Pois sendo felizes tem mais coisas a perder do que sendo infelizes. E o medo de perder consegue ser maior do que o prazer que a felicidade proporciona. Meu amigo, curta o momento. A felicidade é feita de vários momentos e nada é eterno. Então, não deixe que a preocupação em perder impeça que o momento feliz seja aproveitado.

Ah, e tem também as cantigas de ninar, que, quase como os ditados, nos fazem ouvir e repetir os mesmos conselhos de “não arrisque”, “não corra”, “não brigue pelo que você acredita”, “tenha medo do confronto”. Só para citar duas clássicas temos o famoso: “Cai, cai, balão / Cai, cai balão / aqui na minha mão. Não vou lá, não vou lá, não vou lá / tenho medo de apanhar”; “Boi, boi, boi... / Boi da cara preta / pega essa criança que tem medo de careta”. Imagina você crescendo ouvindo isso, com medo de cara feia e de arriscar pegar o balão que, meu amigo, nunca vai cair na sua mão, não importa o quanto você cante para ele.

A notícia boa é que para todo veneno existe um antídoto. Pois são eles que eu repito para mim e para minha equipe todos os dias: “só quebra prato quem lava louça”, “quem não arrisca, não petisca” e “é melhor pedir perdão do que permissão”.

Então, arrisque, corra, lute, não abaixe a cabeça, grite, liberte-se e tenha a certeza de que seu lugar ao sol estará garantido.