26 abril 2010

O tipo de observador que somos...


Mudar o tipo de observador que sou perante a vida é para mim, neste momento, o “X” da questão. A forma como vemos a vida, todos os fatos e acontecimentos, as pessoas que nos rodeiam e seus comportamentos para conosco e para com a vida, mudam como mágica quando experimentamos mudar, de forma consciente e intencional, a nossa forma de ver, procuro hoje aumentar o leque de possibilidades ou seja, ter o maior número possível de formas de ver uma mesma situação, exercício interessante e nada fácil de executar visto que a partir desta postura passei a perceber como é limitante minha forma de enxergar o mundo, houveram momentos em que simplesmente não encontrava mais do que uma forma de enxergar determinada situação e ainda que nestas situações o envolvimento emocional era intenso, concluo portanto, de forma concreta: são as emoções ( e principalmente o que está por trás delas) as responsáveis pela maioria de nossas conclusões e ações. Mudar o tipo de observador que se é deve ser tarefa executada com sabedoria, discernimento, apurado senso crítico e isenção de qualquer sentimento, apenas focado no objetivo de realmente encontrar novas formas de ver. É de suma importância que este exercício inicie-se a partir de ti mesmo! Este procedimento apesar de inicialmente difícil é, num segundo momento, extremamente gratificante. Passamos a ter uma percepção diferente de nós mesmos, desenvolvemos capacidades como: compreensão, tolerância, admiração, aceitação, paciência, carinho, flexibilidade, compaixão, autoconhecimento. Interessantemente esta ação acaba por reforçar a fala de que “não podemos dar o que não possuímos”. O autoconhecimento passa a fundamentar nossos objetivos de vida, alinhados com o ser que SOMOS, passando efetivamente a atender critérios de missão de vida, enfim passamos a agir de acordo com nossas necessidades e anseios trazendo de forma tranqüila e efetiva a tão difícil e falada “ força de vontade” ou “ determinação”, engraçado de repente “vemos” que não temos esse grave defeito! A força de vontade simplesmente não existia ou era fraca porque o que buscávamos era contrário à nossa essência e agora, o que antes era “defeito” nada mais era que a sabedoria de nossa própria essência reagindo às constantes agressões de nossas crenças e paradigmas.Quando isto acontece passamos a respeitar o nosso próximo, toleramos “erros”, pois que sabemos que na realidade eles não existem, compreendemos limitações e admiramos as conquistas do outro. Tudo isto a partir de nossa própria experiência interior, damos exatamente o que temos, na realidade creio que o termo mais apropriado seria “ COMPARTILHAMOS “ o que SOMOS ! Causando uma reação em cadeia afetando o meio que vivemos e o outro!Este exercício é, nada mais, nada menos que uma jornada de vida, deixa de ser um exercício e passa a ser uma prática diária....... A ÁGUIA com sua habilidade e sabedoria, tudo vê com claridade do alto........ respeitosa e amorosamente a incorporei ela é parte integrante do meu SER............do que alegremente hoje SOU.

AHO ! por todas as minhas relações.


Gratidão, gratidão, gratidão.

Cristina Gortari.

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